sábado, 25 de julho de 2015

Mais de 150 produtores participam de feira de Economia Solidária em Cansanção

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Nos dias 23, 24 e 25 de Julho Cansanção sediou a XI Feira Regional de Economia Popular e Solidária. As experiências e os produtos dos grupos econômicos e solidários do município de Cansanção  e de toda a região foram expostos e comercializados. A feira reuniu em seus três dias cerca de 150 produtores dos mais diversos segmentos, principalmente do artesanato e do setor de alimentos da agricultura familiar.
Considerada pelos participantes um espaço de formação e trocas de experiências para os grupos, que buscam comércio de partilha, cooperação, geração de renda e bem-estar dos trabalhadores, a feira de Cansanção foi um importante meio de divulgação e comercialização dos produtos agroecológicos da região.
DSCF1240Promovida pelo Grupo Regional de Economia Popular e Solidária (Greps), com apoio da Superintendência de Economia Solidária (Sesol), da Secretária do Trabalho Emprego, Renda e Esporte (Setre), da prefeitura de Cansanção e dos Centros Públicos Piemonte Norte do Itapicuru e Piemonte da Diamantina, a feira teve a finalidade de proporcionar o fortalecimento das práticas de economia solidária.
Os empreendimentos participaram ainda de Oficinas Temáticas, Feira de Trocas, Cinema Popular e Momentos Culturais (Teatro, Pífano, Sanfoneiro e Samba de Roda). Neste sábado houve um momento especial em comemoração ao Dia do Agricultor durante café da manhã.
Antes de Cansanção receber o evento, a feira foi realizada em Senhor do Bonfim, Itiúba, Campo Formoso, Ponto Novo, Jaguarari, Monte Santo e Andorinha. O prefeito Ranulfo marcou presença na abertura oficial do evento que ocorreu na quinta-feira (23).
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Após ouvir amigas falando de seu peso, jovem muda de atitude e perde 26Kg

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A história do aumento do peso e de emagrecimento de Lyvia Mendes, de 28 anos, é permeada de momentos marcantes. Alguns, trágicos. Sair da casa dos pais deu à mineira independência e 10kg a mais na balança. Perder a irmã, o cunhado e o primo em um acidente fez com que ela engordasse mais 20kg, chegando aos 80kg, em 2008. Entre 2009 e 2012, foram várias tentativas de emagrecer, tanto usando remédios como fazendo dietas de efeito rápido. Mas nada deu certo. O objetivo só foi alcançado depois que ela se conscientizou de que precisaria casar reeducação alimentar com exercício para conseguir voltar aos 50kg de antes. Em 14 meses, ela perdeu 26kg.
_20150723_153317— A insatisfação estava grande com meu corpo, estava ficando uma pessoa triste por causa da aparência física. As roupas não serviam, me comparava com as minhas outras amigas que são magras. Tudo isso começou a me incomodar. Apesar disso, foi um acontecimento que fez eu mudar a forma como eu estava vivendo: em uma viagem à praia com amigas, escutei elas comentando que eu estava gordinha. Não vi com maldade, foi até benéfico — lembra Lyvia, de 1,66m, que se prometeu emagrecer 1kg por mês e voltar À mesma praia um ano depois, com 10kg a menos.
Para cumprir a promessa, a publicitária e empresária começou a reeducação alimentar em janeiro de 2012. Como não tinha condições de pagar uma nutricionista, ela começou a estudar alternativas por conta própria.
depois2— Passei a me alimentar a cada três horas, tirei os industrializados, o açúcar e as frituras, e substituí a farinha branca pela integral. Diminuí a quantidade de sal das refeições, coisa que eu consumia em quantidade exagerada. Aliei a qualidade com a quantidade, tudo de forma gradativa. Já havia tentado vários tipos de dieta que foram frustradas. Eu sabia que o caminho radical não estava funcionando. Nos fins de semana, me permitia uma refeição livre — explica a mineira, que se interessou tanto pelo assunto que atualmente está cursando Nutrição e dá palestras motivacionais.
No mesmo dia em que começou a dieta, Lyvia correu para a academia:
— Na etapa principal do emagrecimento, malhava de manhã, fazendo musculação e aeróbico e caminhava à noite. Com o passar do tempo, fui perdendo peso e aumentando a intensidade dos exercícios. Tanto que cheguei a correr — diz Lyvia, que voltou à praia 12 meses depois com 24kg a menos: — Em 14 meses, eu cheguei aos 54kg.
Durante o meu emagrecimento, um dos pontos difíceis foi sair com amigos que não entendiam o meu propósito e criticavam muito. Isso fez com que eu passasse da turminha da cerveja com torresmo para a da academia — avalia a mineira

Situação no Brasil é como 'filme de terror sem fim', diz 'Financial Times'

A atual situação do Brasil é comparável a um "filme de terror sem fim" devido às crises política e econômica, disse o jornal britânico Financial Times em editorial nesta quinta-feira (22).
 Jornal cita pedidos de impeachment da presidente Dilma, mas diz que saída "ainda parece improvável"  (Foto: AP)Jornal cita pedidos de impeachment da presidente Dilma, mas diz que saída "ainda parece improvável" (Foto: AP)
No texto, intitulado "Recessão e corrupção: a podridão crescente no Brasil", o principal diário de economia e finanças da Grã-Bretanha diz que "incompetência, arrogância e corrupção quebraram a magia" do país, que poderá enfrentar "tempos mais difíceis."
Segundo o FT, "a maior razão" da crise enfrentada pela presidente Dilma Rousseff seria o escândalo de corrupção na Petrobras, desvendada pela Operação Lava Jato, da Polícia Federal. Dezenas de políticos e empresários são investigados sob suspeita de participação no esquema de desvio na estatal.
"O Brasil hoje tem sido comparado a um filme de terror sem fim", diz.
Dilma foi presidente do Conselho de Administração da Petrobras entre 2003 e 2010, quando acredita-se que parte do esquema tenha sido realizado, mas nega conhecimento das irregularidades e não foi citada por delatores que cooperam com as investigações.
incompetência, arrogância e corrupção quebraram a magia" do país, que poderá enfrentar 'tempos mais difíceis.'"
Financial Times
"Poucos acreditam que Dilma seja corrupta, mas isso não significa que ela esteja segura", diz o jornal, citando os crescentes pedidos pelo impeachment da presidente.
Há suspeita de que parte do dinheiro desviado da Petrobras possa ter sido usado no financiamento de sua campanha eleitoral.
Além disso, diz o jornal, a presidente enfrenta suspeitas sobre contas de seu governo, em manobras que ficaram conhecidas como "pedaladas fiscais."
"Cada um (dos casos) poderia ser suficiente para impeachment", diz o texto, que diz que a saída da presidente "ainda parece improvável."
'Tempos mais difíceis'
O jornal cita, também, a investigação do Ministério Público sobre a suspeita de tráfico de influência do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, que teria ajudado a construtora Odebrecht a conseguir contratos no exterior - que também é investigada pela Lava Jato - e o rompimento do presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha, com o governo após ter sido citado por um delator na investigação da Petrobras.
"Até agora, políticos em Brasília tem preferido que Dilma siga no poder e assuma os problemas do país. Mas este cálculo pode mudar para tentarem salvar a própria pele", diz o jornal.
O FT escreve, no entanto, que as investigações "demonstram a força das instituições democráticas do Brasil, "um país em que os poderosos se colocam acima da lei". Como exemplo, cita a prisão de Marcelo Odebrecht, presidente da construtora.
"Dilma enfrenta três anos solitários como presidente. Brasileiros são pragmáticos, então o pior cenário de impeachment caótico deve ser evitado. Mesmo assim, os mercados começaram a precificar o risco. Pode ser que tempos mais difíceis estejam adiante do Brasil", diz.
Além das questões políticas, o jornal menciona a situação econômica do país - cujo Banco Central estima retração de mais de 1% neste ano - e elogia Dilma por ter "revertido sua fracassada 'nova matriz econômica'" do primeiro mandato.
O diário cita o aumento dos juros para combater a inflação e os esforços para conter gastos públicos, medidas "necessárias mas dolorosas" que reduziram salários, aumentaram o desemprego, afetaram a confiança de investidores e "demoliram" a popularidade da presidente para o nível mais baixo da história.